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Pretendo podar ou abater um sobreiro ou azinheira no meu terreno, como devo proceder? |
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Tanto o sobreiro como a azinheira são espécies protegidas por Lei e qualquer intervenção, seja ela de poda ou de abate, carece de autorização por parte do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), conforme estipulado no Decreto-lei n.º 169/2001, de 25 de Maio (na sua versão atual). Os pedidos para a poda e o corte/arranque de sobreiros e/ou azinheiras são realizados apenas através do módulo RUBUS - Proteção do Sobreiro e da Azinheira (https://rubus.icnf.pt).
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Pretendo cortar/desramar pinheiros e/ou transportar a madeira proveniente do abate destas árvores. Que documentos necessito? |
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Sempre que proceder ao corte e/ou transporte de material lenhoso proveniente de coníferas hospedeiras do Nemátodo da Madeira do Pinheiro, estejam verdes ou com a copa seca ou a secar total ou parcialmente, deve preencher o Manifesto de Exploração Florestal de Material de Coníferas Hospedeiras do Nemátodo da Madeira do Pinheiro, de acordo com o disposto nos artigos 6º e 10º, do decreto-lei nº 95/2011, de 8 de Agosto. O manifesto de exploração florestal deve, obrigatoriamente, ser obtido on-line, através da aplicação disponível no sítio da internet da ICNF, impresso e assinado para que se considere validado.
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O que são coníferas hospedeiras do Nemátodo da Madeira do Pinheiro NMP? |
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São coníferas dos géneros Abies Mill. (abetos), Cedrus Trew (cedros), Larix Mill. (larix), Picea A. Dietr. (piceas ou espruces), Pinus L. (pinheiros), Pseudotsuga Carr. (falsas -tsugas), e Tsuga Carr. (tsugas), com exceção dos seus frutos e sementes.
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Possuo um pinheiro seco no meu terreno, sou obrigado a corta-lo? |
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Sim. A doença do pinhal, provocada pelo Nemátodo da Madeira do Pinheiro, coloca em risco a floresta de pinho nacional. Só a remoção das árvores secas ou a secar e a eliminação/entrega em destino autorizado do material lenhoso e sobrantes, evita a dispersão da doença. Este procedimento é obrigatório em todo o país, sendo prioritário nas áreas para as quais se publica o edital da Autoridade Florestal Nacional. O Município do Seixal trata-se de um Local de Intervenção (LI) que corresponde às freguesias listadas e publicitadas no sítio da Internet da ICNF
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Quais as espécies mais afetadas (espécies hospedeiras)? |
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As espécies mais afetadas pelo nemátodo-da-madeira-do-pinheiro, são todas as do géneros Abies, Cedrus, Larix, Picea, Pinus, Pseudotsuga e Tsuga. No entanto as espécies do género Pinus parecem serem as mais afetadas. Em Portugal o pinheiro-bravo tem sido particularmente fustigado.
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Possuo um pinheiro seco ou a secar no meu terreno, sou obrigado a corta-lo? |
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Sim, este procedimento é obrigatório em todo o país, sendo prioritário nas áreas para as quais se publica o edital o ICNF. O Município do Seixal trata-se de um Local de Intervenção (LI) que corresponde às freguesias listadas e publicitadas no sítio da Internet da ICNF.A remoção das árvores secas ou a secar e a eliminação/entrega em destino autorizado do material lenhoso e sobrantes, evita a dispersão da doença.
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Poderei proceder a plantação de uma árvore ou arbusto num espaço verde/caldeira vazia junto à minha habitação?
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Não. Quer pela Lei nº 59/2021, de 18 de agosto, quer pelo Regulamento de Ocupação do Espaço Público do Município do Seixal (ROEPMS), esse ato é passível de uma coima. A gestão do espaço público é da responsabilidade da Câmara Municipal do Seixal, sendo que a plantação de árvores tem em conta vários fatores como a adequação da espécie ao local, o cumprimento de normas técnicas, a presença de infraestruturas diversas e projetos assinalados para o local. No entanto, poderá efetuar sempre o pedido à Divisão de Espaços Verdes, para que seja avaliada a possibilidade de plantação em determinado local.
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Uma árvore do terreno do meu vizinho incomoda-me. O que devo fazer? |
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Caso uma árvore invada o seu espaço aéreo, poderá num primeiro momento dialogar com o seu vizinho e explicar a situação e atuar de acordo com o Código Civil, aplicando-se o artigo 1366.º. Caso não seja possível contactar o seu vizinho, e se considerar que se trata de uma situação que põe em causa a segurança pública, poderá efetuar uma participação à Câmara Municipal do Seixal.
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Uma árvore do terreno do meu vizinho incomoda-me. O que devo fazer?
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Em primeiro lugar deverá entrar em acordo com o vizinho e atuar de acordo com o Código Civil. Caso não seja possível, e se considerar que se trata de uma situação que põe em causa o interesse publico, poderá efetuar um participação à Câmara Municipal do Seixal.
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As rolagens/decapitações rejuvenescem a árvore? |
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Não. Além de ser uma prática proibida pela Lei nº 59/2021, de 18 de agosto, este tipo de mutilação interfere muito com a capacidade da árvore se auto-alimentar, desregulando o equilíbrio copa/tronco/raízes, uma vez que são as folhas, a fábrica que produz o seu alimento. O facto de as árvores apresentarem uma rebentação intensa após uma poda destas não significa rejuvenescimento, mas sim uma tentativa "desesperada" da árvore em repor a copa inicial e a sua sobrevivência, à custa da delapidação das suas reservas energéticas. Nalguns casos este esforço pode mesmo ser fatal, se à supressão de copa se somarem outros fatores de stress, como um verão seco ou ataques de parasitas.
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As rolagens deixaram de ser permitidas? |
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As rolagens (redução drástica das árvores, deixando apenas o tronco e as pernadas estruturais) nunca foi uma intervenção adequada para executar numa árvore, pois só a debilita e a envelhece precocemente. Contudo, segundo a Lei nº 59/2021, de 18 de agosto, as rolagens são proibidas e sujeitas a coimas.
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Pretendo cortar/desramar pinheiros e/ou transportar a madeira proveniente do abate destas árvores. Que documentos necessito? |
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Posso cortar ramos de uma árvore do espaço público que me incomoda? |
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Não. Quer pela Lei nº 59/2021, de 18 de agosto, quer pelo Regulamento de Ocupação do Espaço Público do Município do Seixal (ROEPMS), esse ato é passível de uma coima, pelo que deverá contactar a Câmara Municipal do Seixal e solicitar que a situação seja avaliada pela Divisão de Espaços Verdes.
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É verdade que as árvores em meio urbano já estão abrangidas por legislação própria? |
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Sim. A Lei nº 59/2021, de 18 de agosto, veio estabelecer o regime jurídico da gestão do arvoredo urbano.
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O que é o Nemátodo da Madeira do Pinheiro (NMP)?
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O nemátodo-da-madeira-do-pinheiro (NMP) é um verme microscópico do grupo das lombrigas e é o agente causal da doença-da-murchidão-do-pinheiro (DMP).
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As árvores da minha rua não são regadas, porquê? |
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As árvores só necessitam de água nos primeiros anos de instalação, mais propriamente entre os 4 e 5 anos, pois desenvolvem um sistema radicular com capacidade de ir buscar água a grandes profundidades. Para além disso, ao não regar a partir do 4º e 5º ano de vida, estamos a garantir condições de maior segurança, estabilidade e fixação da árvore ao terreno, dado que não estamos a condicionar o sistema radicular a se projetar à superfície.
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Quais são os Sintomas da presença do Nemátodo da Madeira do Pinheiro (NMP)? |
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- Amarelecimento e murchidão das agulhas (primeiro as mais antigas, estendendo-se gradualmente a toda a copa);
- Diminuição da produção de resina;
- Manutenção das agulhas mortas por período prolongado;
- Existência de ramos secos mais quebradiços do que o habitual, levando à secura total da copa.
- Leva sempre à morte das árvores;
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As rolagens/decapitações fortalecem a árvore? |
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Não. É um ato que está proibido pela Lei nº 59/2021, de 18 de agosto. Esta má prática, ao implicar cortes de pernadas de grande diâmetro, causa ramos/pernadas instáveis e potencialmente perigosas a médio/longo prazo, pondo em causa a segurança de pessoas e bens, sendo que na zona de corte ocorre ainda maior vulnerabilidade a ataques de doenças.
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Pretendo podar ou abater um sobreiro ou azinheira no meu terreno, como devo proceder? |
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Tanto o sobreiro como a azinheira são espécies protegidas por Lei e qualquer intervenção, seja ela de poda ou de abate, carece de autorização por parte do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), conforme estipulado no Decreto-lei n.º 169/2001, de 25 de Maio.
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Que tipos de poda existem? |
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Os tipos de poda a executar numa árvore, dependem sobretudo da espécie, do estádio de desenvolvimento da árvore, da altura do ano, dos constrangimentos existentes, outros, mas de modo resumido, podem-se considerar 3 tipos de poda: Esta poda aplica-se a árvores jovens, recém-plantadas, visando a formação de uma copa definitiva equilibrada, com a forma natural, caraterística da espécie a que pertence. Deve proporcionar a formação de uma flecha bem conformada, eliminando bifurcações do eixo principal e atarracando outros ramos que competem com a flecha principal, ou com a extremidade quebrada ou com o gomo terminal morto, para que uma das pernadas mais altas substitua esse eixo. Por vezes este tipo de poda também pode formar a árvore, com vista a prever futuros constrangimentos. Esta poda efetua-se nas árvores adultas de copa definitiva. A poda de manutenção inclui principalmente a eliminação de ramos secos/mortos e doentes, a supressão de ramos mal orientados e /ou mal inseridos, os ramos cruzados e/ou os ramos que colidem com os edificados, as infraestruturas e/ou os ramos que causem constrangimentos à circulação de pessoas e viaturas, a remoção de ramos excessivos e a supressão de rebentos ladrões. Esta poda visa sobretudo assegurar a estabilidade biomecânica, a sanidade e a vitalidade da árvore e a segurança física de pessoas e bens. Este tipo de poda é apenas efetuado em situações excecionais, que visem a recuperação e a permanência da árvore, que foi sujeita a situações imprevistas (vandalismo, acidentes) e/ou a situações causadas por intempéries (vento, relâmpagos, elevadas precipitações, outras). Consiste na retirada dos ramos/pernadas danificadas, por seccionamento pela parte sã, efetuando um corte liso, direito e inclinado para fora.
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Fitossanidade florestal |
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As rolagens/decapitações tornam a árvore mais segura? |
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Não. A Lei nº 59/2021, de 18 de agosto veio proibir esta prática debilitante nas árvores e inclusive sujeitá-la a coimas.Estas "podas" induzem a formação, nas zonas de corte, de rebentos de grande fragilidade mecânica, pois têm uma inserção anormal e superficial no tronco. Como, ao longo do tempo, se desenvolvem podridões nesses locais, esta ligação fica mais fraca, tornando estes ramos instáveis, potencialmente perigosos a médio prazo, pondo em causa a segurança de pessoas e bens.
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